sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pearl Jam se Arrisca em Álbum Mais Ambicioso


Em uma breve nota de página da revista Rolling Stone (foto abaixo), Jeff Ament, baixista do Pearl Jam,  disse que a banda está arriscando mais no sentido de criatividade e que as músicas estão bem distantes da zona de conforto do grupo. Boa notícia, certo?

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8 comentários:

  1. A ver vamos... no passado as tentativas de apresentar material fora da zona de conforto não correram particularmente bem... pelo menos para mim. O Riot Act é um álbum que simplesmente não entra independentemente do número de vezes que o ouça.

    A busca pela diversidade é perfeitamente natural no processo criativo, mas desde os tempos das verdadeiras pérolas que foram o Ten, Vs., Vitalogy e No Code, para mim o restante material nunca mais esteve no mesmo nível e vem-se diluindo progressivamente com cada álbum novo que sai.

    É particularmente simples de constatar o mesmo, basta analisar o número de faixas que realmente me agarram que vêm diminuindo de álbum para álbum... Yeild, Binaural, Riot Act, Pearl Jam, Backspacer.

    Oh well... let's hope for the best. If not, there will always be the classics! :)

    Cheers.

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    1. Mas espere, o album mais "diferente" do Pearl Jam é justamente o "NO CODE", e é um dos melhores da banda! Riot Act é que eu achei bem básico, sem muitas "novidades" sonoras. Apesar disso eu acho o "abacate" de 2006 muito bom, o melhor desde No Code e bem melhor que o último.

      Mas sua opinião é válida, mó respeito aí! ;-)

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  2. Certo!!! Que venham novas experiências mesmo!

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  3. Bruno, ouço o Pearl Jam fazem mais de 13 anos, e durante muito tempo ouvi muito pouco álbuns como Riot Act e Binaural. Quando comecei a ouvir com mais carinho, prestando atenção nas letras, melodias, e aliando tudo isso ao contexto em que eles foram feitos (principalmente o Riot Act), percebi que eles são álbuns excepcionais! O Binaural, por exemplo, é um dos meus preferidos! Eles são cheios de camadas interpretativas e muito mais profundos e interessantes que o Ten (álbum que eu adoro e acho incrível). Não estou dizendo que os fãs tem que gostar desses álbuns, vai muito do gosto pessoal, mas que vale muito a pena dar uma olhada melhor neles e entender que o Pearl Jam é fantástico justamente por essas mudanças de discurso em cada música sem perder o estilo singular da banda. Pense, eu não gostava do No Code até alguns anos atrás! Hoje acho ele fantástico! Além disso, se você conhece a história da banda, percebe que ele tinha que ser desse jeito: introspectivo mas também raivoso, romântico e por vezes revoltado. Posso escrever centenas de linhas sobre isso, mas reforço o pedido anterior: essa banda é complexa, e cada trabalho tem muito a dizer, tanto com as letras (o Eddie é um dos melhores nesse quesito) quanto com a sonoridade e a suas infinitas variações, aspectos que tornam o Pearl Jam uma banda única.

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    1. Assino embaixo, João. Tenho a mesma opinião sobre os álbuns do Pearl Jam. Mais do que analisá-los comparando um com os outros, deve-se notar o que levou os membros a fazerem as obras. Individualmente. Essa é uma das bandas mais sinceras do rock atual, compondo e tocando sempre o que lhes agrada, buscando forte influência em seus ídolos. Backspacer, por exemplo, tem propositalmente uma pegada pop, pois era o que os membros da banda estavam curtindo escutar e tocar na época da gravação do disco. Sabendo disso, o que se tem é um ótimo exemplo de disco pop-rock, sem deixar de lado uma certa agressividade dos caras. Não dá pra dizer de jeito nenhum que os que eles fazem em álbuns é desleixado e sem característica.. sempre tem a vontade deles e um contexto pra dar sentido ao estilo sonoro de cada um. Sempre dando aula de paixão à música, independente do estilo mostrado.

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    2. 21 Anos de audição e acompanhamento regular da minha parte João... :)

      Vou levar o repto em consideração e voltar a tentar descontruir e redescobrir a verdadeira essência do Riot Act, que em última instância acaba por ser o único álbum com o qual nunca consegui estabelecer grande relação.

      No meu caso a paixão pelo No Code foi imediata... e também aprendi a gostar do Binaural com o tempo, apesar de não ter sido amor à primeira vista como se costuma dizer... :)

      Numa coisa estamos de acordo, são uma banda única e continuarão a ser hoje e sempre a banda sonora da minha vida!

      Cheers.

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  4. Yeild é fantástico cara, uma obra prima...Faithfull, in hiding, wishlist, GIVEN TO FLY, DO THE EVOLUTION, ETC...

    E na minha opinião se fizessem albuns como os primeiros todas vezes, me soaria um ACDC, Pink Floyd (final de carreira) ou Iron Maiden...

    Tudo o que fizeram até hj é perfeito.

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  5. Cada álbum uma história. Marca registrada do pearl jam, sempre foram ultra sinceros. Seja com o estilo que consagrou a banda [ ten, vs, vitalogy, yield , abacate, backspacer ] ou fazendo coisas experimentais [ no code, binaural ]... minha alegria esta em saber q a banda ainda tem tesão em gravar um disco...acho apenas que o riot, disco que eu gosto bastante, está fora da linha natural. Ele é politico, tem muita informação nas letras e eles esqueceram um pouco a parte melódica, apesar de ter boas composições . Era uma época agitada no mundo e a banda tb estava na fase mais pesada, depois de roskilde... Gosto da linha backspacer... disco reto, sem frescura e que namora o pop, que sinceramente nao é e nunca foi novidade pra mim. Pj tá cheio de música pop! O que os diferencia da cena pop é a atitude sempre marcante da banda. Se eu pudesse escolher uma linha para o atual, gostaria de algo entre No Code e Yield. Eles estavam leves, já tinham conquistado o mundo e nao precisavam provar nada pra ninguém.. Apenas torço para que o pearl jam fique muito tempo na estrada e siga o exemplo do tio Neil e o The who. [com tesão de tocar até ficar velhinho ]

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